Pelo mal que me fizeste, pelas dores,
Que no meu coração deixaste eternamente,
Infindas amarguras, cruéis dissabores,
E pelo amor ternura que o meu peito sente...
Terás o meu perdão, pois um amor ardente,
Não conhece a vingança, estranha os rancores,
Não vê a ironia, jamais à dor pressente,
Amor e esperança são os seus alvores!
No algoz da minha dor eu sempre peço a Deus
Que tudo seja brilho nos caminhos teus,
Que seja o teu viver ardor, encanto, luz.
Que sejas mui feliz e viva bem contente,
Eu saberei sofrer o meu pranto silente,
Carregarei sozinha a pesada cruz!...
Que no meu coração deixaste eternamente,
Infindas amarguras, cruéis dissabores,
E pelo amor ternura que o meu peito sente...
Terás o meu perdão, pois um amor ardente,
Não conhece a vingança, estranha os rancores,
Não vê a ironia, jamais à dor pressente,
Amor e esperança são os seus alvores!
No algoz da minha dor eu sempre peço a Deus
Que tudo seja brilho nos caminhos teus,
Que seja o teu viver ardor, encanto, luz.
Que sejas mui feliz e viva bem contente,
Eu saberei sofrer o meu pranto silente,
Carregarei sozinha a pesada cruz!...
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