segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A ESPERA

Menino que está
Em todo lugar
Inocente,
Carente,
Que viu o Natal passar
Com suas luzes brilhantes
No céu a piscar.
Menino que esperou
Papai Noel chegar
Trazendo os presentes
Sonhados, queridos,
Na noite de paz
De amor e união.
O Natal passou,
Papai Noel não veio,
O menino chorou!
O Natal virá,
Papai Noel vai passar,
E o menino,
Espera!
Confia!
(Tânia Suzart)
(Imágem do Google)

5 comentários:

  1. Este poema me faz lembras coisas do passado. Eu morava em um Lugarejo no Paraná. Quando viemos para Ribeirão Preto-SP, eu com dez anos, e ficava encantado com as luzes das estradas e das cidades. Era um sonho! Um sonho que ao passar do tempo se tornou realidade.

    Belo e sonhador poema.
    Parabéns!

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  2. PARABÉNS! VOCÊ COM SEUS POEMAS SEMPRE NOS LEVANDO A REFLETIR

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  3. E nas nossas vibrações vamos junto com Ele o menino abraçar, fazendo sentir que o amor é o presente que lhe podemos dar. Feliz ano novo sempre. Bjs.

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  4. Olá!!!
    Lindas palavras Parabéns!!
    Amei o seu cantinho, já estou seguindo.

    Abraços

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  5. Olá!
    Como vai, Tânia? Há quanto tempo!

    O seu poema fez-me pensar nas famílias...

    Por que o Papai Noel não veio? Falta de condições financeiras ou um pai ausente?

    Embora a criança não entenda bem tudo isso,
    é preciso desde cedo ensinar o verdadeiro
    sentido do natal e o valor simbólico dos
    presentes, falando que o amor é o melhor
    presente que alguém pode ganhar...

    Sabe do natal que mais me lembro da infância?

    Quando meus pais se separaram, meu pai ficou com os filhos, mas como não podia cuidar de nós,
    colocou as três filhas em um orfanato em Bauru.

    Lembro-me bem do natal que passamos lá e do presente que ganhamos.

    Nós fomos levadas para um salão grande e lá cada menina ganhou uma boneca careca sem roupa,
    que na época achei bem grande, ela veio dentro de um saco plástico amarrado. Havia mais coisas lá dentro, mas não me lembro do resto... Achei fascinante.

    Ficamos lá apenas um ano, mas marcou muito.

    Lembro-me que sempre ficávamos nas grandes janelas do dormitório, quando amanhecia, esperando o meu pai... E várias vezes saía decepcionada de lá...

    Quando finalmente ele aparecia, era uma festa, nos tirava de lá para passearmos pelas ruas da cidade...

    Eu pelo menos tinha uma pai, pois as crianças de lá era orfãs, sem família, sem ninguém para esperar...

    Puxa, poucas vezes falo sobre isso, mas tive vontade de falar aqui...

    Bjs
    Chris

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