quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CONSUMIÇÃO

Pouco a pouco
vem sumindo sob os passos
chãos de desejos e vontades...
pouco a pouco
vem surgindo na garganta
incômodos pigarros indecifráveis...
pouco a pouco
distanciam-se ecos de mim
e já nem me ouço...
pouco a pouco
sinto indo a fé restante
do meu ego que soprei...
pouco a pouco
não me basto
não me valho
não me sonho
não me vivo
nem me sinto
nem me busco
nem me sei!...
(Poema de Neuzamaria Kerner, amiga e cunhada)




Um comentário:

  1. Um poema que ardeu em minha alma!!
    Disse demais aos meu sentimentos minha amiga!!
    Aplausos para esta publicação tão linda, e para sua cunhada!
    Beijo carinhoso amiga querida
    Bea

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